quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

FALE DOS PAISES



PORTUGAL

A compreensão de Portugal e da sua História como problema é uma constante da Historiografia e do Pensamento portugueses pelo menos desde o início do século XIX. As condições que tornaram possível a autonomização de Portugal da força centrípeda de Leão e Castela e, depois, lhe permitiram construir e manter uma identidade na Península e no mundo são temas que estiveram no cerne da análise e da reflexão de historiadores e pensadores como Herculano, Oliveira Martins, Antero, Sampaio Bruno, Jaime Cortesão, António Sérgio e Joel Serrão, para citar apenas alguns nomes. E, independentemente da variedade dos caminhos propostos, um factor específico avulta, entre os que contribuíram para a construção da Nação Portuguesa: território situado no extremo sudoeste da Europa, com uma área de cerca de 90 000 Km2 (3 vezes a Bélgica mas 1/5 da Espanha) e uma fachada atlântica de cerca de 840 km, Portugal tem, pelas sua posição geográfica, acentuada ainda pelas características geomorfológicas do seu território, uma posição excêntrica relativamente à Europa. A posição atlântica de Portugal, prolongada, desde o início do Séc. XV, pelos dois arquipélagos atlânticos descobertos e povoados por Portugueses, o dos Açores e o da Madeira, foi a chave da sua História e da sua identidade nacional. O Atlântico selou o destino histórico de Portugal: encravado entre um poderoso vizinho e o mar, os Portugueses souberam tirar partido da sua situação estratégica, quer construindo no mar um poderio militar, quer aliando-se à potência naval dominante (aliança inglesa), assegurando a sua sobrevivência face às pretensões hegemónicas das potências europeias.
http://aquitailandia.blogspot.com/2008/04/histria-de-portugal-na-tailncia-traduo.html






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LISBOA CAPITAL DE PORTIGAL





Lisboa é capital no Atlântico. Pela ligação aos Descobrimentos marítimos, pelo largo estuário do Tejo a desaguar no Oceano. Porque é a única capital da Europa com praias atlânticas.
Basta apanhar o comboio e acompanhar o estuário do Tejo para se ficar surpreendido com a sucessão de praias de areia dourada tão perto da capital. No fim da linha estão as praias do Estoril e de Cascais com belos palacetes a lembrar o tempo em que os reis de Portugal passavam aqui os seus verões. A seguir, a costa vira-se para ocidente. Em cenários de areia e rocha não perca o deslumbrante espectáculo do sol que todos os dias desaparece no Atlântico.Para conhecer o maior areal da Europa não precisa de ir longe.
A Sul do rio Tejo, apenas a meia hora de Lisboa, os 30 km de areia, mar e céu da Costa de Caparica parecem não ter fim. Lisboa foi e é a capital do mar. No séc. XVI foi das praias do Tejo que partiram caravelas e naus para chegar por mar à distante Índia. Quinhentos anos depois, é no Parque das Nações, onde está o maior Oceanário da Europa, que Lisboa se revê nos Oceanos do futuro.





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